segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

inlove.



Ter você, é caminhar pela vida confiante,
Sem medo de errar, mesmo errando,
sem medo de me entregar, já entregue.
Andar pelas flores, mesmo com arranhões,
Ter você é querer ser melhor, é querer dar o melhor de mim, é ver as coisas de uma melhor forma, é ter força para lutar, crer, vencer.
É poder te olhar nos olhos a cada chegada, ficar com saudades a cada ida,
Ir com você!
Ter você é ter a mim mesmo,
É olhar no meu coração e ver, nele pulsa minha vida, pulsa você!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009



Assim como um famoso mentiroso literário disse á Oprah, a memória é subjetiva. Lembranças podem ser enfeitadas ou negadas, mas como James Trey sabe muito bem, a verdade sempre aparece. Ás vezes depois que a cortina fecha, o real reconhecimento chega. Mesmo se for pela pessoa que queríamos ser ou queríamos poder ser, ou quem queremos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

.

A esperança que me segue
Me faz voltar atrás afim de descobrir
Que as pessoas boas morrem
E arrancam do meu rosto o sorriso
E me forçam a seguir
Me perco no desejo dos meus olhos
Recordar não é o bastante para mim
Deixar de errar jamais
Com lições que aprendi
Pois pertenço ao mundo que faz parte de mim
E hoje tudo que é perfeito se torna
circunstâncias sofrimento e muita dor,
pois as pessoas boas morrem e seus atos
e heroísmos não lhes trazem privilégio nenhum
Caridade não lhe rende mais uns dias
Ter coragem não prolonga o seu viver
Agora lhe parece a real tão fria
Gratidão, não na hora de morrer
Pois pertenço ao mundo que faz parte de mim

terça-feira, 6 de outubro de 2009



em um bom dia eu acordo e todas as coisas estão nos lugares
acerto a roupa, acho os benditos óculos
não há vento, sol cegando, ou nuvens esparsas decorrendo nos períodos,
e sim um céu de outono, paralisado de tão azul.

num bom dia eu acordo e posso ler na cama,
ninguém aparece pra desejar bom dia
e já é tarde mas não tão tarde
eu fico esperando o telefone tocar e ele toca
as coisas se resolvem automaticamente,
horas se desenrolam, meu cachorro anda pela casa, espreguiçando
tem pão sírio na geladeira, requeijão e suco de maracujá

se o dia é bom, bom mesmo
eu encontro um livro, uma música, uma pessoa, um lugar
eu consigo consolar alguém que anda triste
eu rio, eu danço no quarto, na rua, no escuro.

se é noite, que seja exponencialmente melhor
em noites boas estou com a cabeça encostada na parede do meu bar
as pessoas estão em volta, rindo, contando um milhão de histórias curtas
ou então estou enroscada na pessoa que tem o meu coração e essa pessoa é grande o suficiente pra me esconder dentro dele,
e então desapareço do resto do mundo, pois o que eu preciso já me pertence.

sábado, 3 de outubro de 2009

Epifânia...




Fazia um tempo que eu não parava para observar o céu, hoje ele me trouxe uma perspectiva melhor de tantos acontecimentos. A sua mudança constante, do sol a um céu escuro, e logo o arco-íris. Parecia como meus pensamentos e talvez como alguns sentimentos constantes, temporários, talvez até surpreendentes. Com algumas doses de insanidade e com a profunda epifânia, pude rever muitas coisas, sentir muitas coisas, talvez até uma lágrima pura, isso me trouxe reflexões um tanto quanto inseguras na minha própria segurança. Me sinto horrível por cada vez machucar mais quem não merece, por tentar de todas as formas não fazer isso, e no fim, acabar fazendo. Mas eu não posso mudar, é algo no que não quero ter que pensar, e eu me sinto um tanto quanto idiota por não conseguir ao menos evitar que alguém sem um pingo de culpa do meu transtorno pessoal pague por algo que não escolheu sentir. Não vivemos em um lugar justo, mas a condenação é de cada um e a sentença é dada, por mais improvável que pareça, por si mesmo. Deve ser por isso que em momentos estou tão condenada, e em outros tão livre, tão leve. Deve ser apenas mais uma fase temporária. A mudança do vento, da estação, a mudança de lua, mesmo escondida atrás das nuvens lá estava ela, grande e com um ar de esperança, um pingo de medo, e a certeza de que é bom se preparar, porque ainda há muito o que acontecer. Sei que no fim o tombo maior vai ser meu, mas dessa vez quero apenas deixar cair pra poder levantar com mais força. Não há muito no que pensar, ainda mais porque estou evitando pensamentos, mesmo escrevendo boa parte deles aqui, não é nem metade do que eu gostaria de estar escrevendo, como não é nem metade do que estou pensando e sentindo. Mas algumas coisas tem que ser ocultas para não perder a essência.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Quer um conselho? seja feliz e não se importe com as pessoas ao seu redor, elas não sabem METADE do que acontece com você.

domingo, 16 de agosto de 2009

Afavor de mais Chuck no mundo.





Blair: Por que não está na Europa?
Chuck: Eu estava em Paris. Só para pegar seu macaron favorito do Pierre Hermé.
Blair: E Alemanha?
Chuck: Para pegar suas meias Falkes favoritas. Sabe como eu as adoro.
Blair: E o que está fazendo aqui, então?
Chuck: Você estava certa. Fui um covarde fugindo de novo. Mas todo lugar que fui, você estava comigo. Então eu voltei.
Blair: Quero acreditar em você. Mas não posso. Você me magoou muitas vezes.
Chuck: Pode acreditar em mim agora.
Blair: Só isso?
Chuck: Eu também te amo.
Blair: Pode dizer de novo? Estou falando sério. Diga de novo.
Chuck: Eu te amo. Eu te amo. São 3... 4... te amo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Deixa estar.




Quando não houver nada que valha correr atrás, ou quando sua mente está decidida, não há necessidade de tentar mudá-la. Pelas coisas que se perderam no caminho, pelo silêncio consumidor, e talvez pelo desinteresse. Todas as situações estão testemunhando um novo começo, uma nova história. Estou procurando pelo inexistente, e fugindo do surreal. Eu me sinto em paz de espírito, com a calma na ausência e com aflitos interiores. Ultimamente, quando me perco, tem algo que sei, mas não quero pensar como saber. Finalmente a parte passageira da vontade ignorada passou, agora é apenas desinteresse, a falta e o desapego sem vontade batendo uma de frente com a outra, trazendo alguns momentos insanos com pensamentos certos. Essa ironia proporcionada pelo destino, a dor e a risada por passar por ela de um jeito novo, de um jeito bom de lhe dar me faz ver as coisas com clareza. Aparentemente em algum ponto tínhamos um destino, mas não parece mais ser o caso. E a distância de outro alguém esperado é irrelevante, é divertido, e mesmo sabendo que não é um relacionamento de verdade se não puder andar de mãos dadas, é a melhor distração possível. É bom saber que não estou parada dentro de algumas memórias e não estou presente no ontem, talvez eu tenha uma mente cheia. Então, trancar as janelas e fechar as cortinas não adiantará, o sol nublado não vai passar hoje de qualquer jeito. Eu não sei até quanto tudo vai durar estável, até quando a chuva não vai atrapalhar, e se tomar ar puro é a melhor opção. Mas isso parece ser um pouco além do limite, e eu não sei do que estou atrás, então continuarei à fazer do meu jeito, leva apenas algum tempo deixando estar, e a nova sensação esperada chega tão silenciosamente que é difícil notar. Eu sei o quanto custa o desapego e paguei por ele, agora que estou livre de mim mesma eu posso conviver com todas as coisas novas proporcionadas pelo tempo. Aonde chegarei? Isso é apenas outra coisa para se assistir acontecer.

domingo, 2 de agosto de 2009

"...Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.
Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.

sábado, 1 de agosto de 2009

A impontualidade



Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Tudo é relativo

Tudo é relativo e depende de você.
As coisas mudam com a sua imaginação.
Acertar varia com a forma de errar.
Estar de bem com a vida é relativo, isso também pode mudar.
É sábio cativar uma grande amizade, é relativo encontrar.
Viver é relativo, envelhecer, também.
Tristeza, nem pensar, depende de como interpretar.
Transformar momentos inesquecíveis é relativo, de tudo depende a forma de amar.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

..

Blair: Chuck! Pare! Não vá. Ou se tiver que ir, me leve com você.
Chuck: Aprecio a sua preocupação.
Blair: Não, você não aprecia. Você não aprecia nada hoje. Mas não me importo. Seja lá o que estiver passando, quero estar ao seu lado.
Chuck: Já falamos sobre isso. Você não é minha namorada.
Blair: Mas eu sou eu. E você é você. Somos Chuck e Blair. Blair e Chuck. A pior coisa que você já fez, o pensamentos mais sombrio que você já teve... Estarei ao seu lado sempre.
Chuck: Porque você faria isso?
Blair: Porque eu te amo.
Chuck: Bom, que pena.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Recomeçar




Quando se decide adotar novas atitudes, novos sentimentos e principalmente, quando optamos por abandonar coisas que não estampem um sorriso no nosso rosto, nos impomos também a missão de mudar o rumo da nossa felicidade, o que inclui pessoas, lugares, sentimentos... Outros sonhos. E se decidimos abandonar coisas velhas e correr atrás do novo, as velhas parecem querer nos puxar sempre, para voltarmos a ser o que não somos mais... E vejo hoje, que somos um tanto quanto frágeis para retardos e regressos. Nosso coração apesar de se esticar sempre, acaba se cansando de esperas, de sonhos incrédulos e amores mal resolvidos. Quando você admite pra si mesmo isso, o que é complexo se torna simples. Porque é quando você começa a ter medo do que você era, que definitivamente você tem certeza que não deve voltar a ser aquilo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Não é fácil ser eu.




Eu não posso levantar pra voar
Eu não sou tão ingênuo
Estou só na procura
Da melhor parte de mim
Eu sou mais que um pássaro... Sou mais que um avião
Mais do que alguma cara bonita ao lado do trem
Não é fácil ser eu
Queria poder chorar
Cair de joelhos
Encontrar uma maneira de mentir
Sobre uma casa que nunca verei
Pode soar como absurdo... mas não seja ingênuo
Até mesmo Heróis têm o direito de sangrar
Eu posso ser pertubado... mas você não vai admitir?
Até mesmo Heróis têm o direito de sonhar
Não é fácil ser eu
Pra cima, pra cima e longe... longe de mim
Tudo bem... Você pode dormir profundamente toda a noite
Não sou maluco... ou coisa parecida...
Eu não posso levantar pra voar
Eu não sou tão ingênuo
Os homens não foram feitos para andar
Com nunvens entre seus joelhos
Sou apenas um homem em uma tola armadura vermelha
Cavando criptonita nessa rua de mão única
Apenas um homem nessa engraçada armadura vermelha
Procurando por coisas especiais dentro de mim

terça-feira, 30 de junho de 2009

There's only one thing in this world that last longer than a diamond.



Não vá embora
Não joga fora o nosso amor
Não vale a pena
Se esquecer de tudo e desistir
Mais uma vez vamos conversar
E por mais que o tempo passe
Só quero te reconquistar
Tentei ...não deu
Mas um dia eu sei que posso ser
Como você sempre quis
Me abraça, me beija
Me faz acreditar
Que não vai me deixar
Me abraça, não deixa meu coração sofrer
Por só pensar em te perder.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Everyday feels like a Monday



Acordando para o que as pessoas falam
E está ficando mais tarde a cada manhã
Então eu percebo que é quase meio-dia
E eu tenho perdido metade da minha vida para jogar isso fora
Dizendo que cada dia deveria ser um novo dia
Para fazer você sorrir e encontrar uma nova forma
De me apaixonar
Eu poderia ter me apaixonado
Fora das nossas mentes e fora de tempo
Desejando que eu pudesse estar com você
Para compartilhar a vista

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cuide de quem corre do seu lado e quem te quer bem



There is no combination of words I could put on the back of a postcard
No song that I could sing but I can try for your heart
Our dreams and they are made out of real things
Like a shoebox of photographs with sepia-toned loving
Love is the answer at least for most of the questions in my heart
Why are we here? And where do we go? And how come it's so hard?
It's not always easy and sometimes life can be deceiving
I'll tell you one thing, it's always better when we're together..

terça-feira, 23 de junho de 2009

Todos sabem, eu sou um pouco insana.




As respostas na sombra da dúvida. Era só uma manhã nublada, parecia que meus sentimentos estavam respectivamente iguais ao tempo. Eles estavam embaçados e pouco visíveis, era difícil pensar e responder a tantas imagens inventadas. Eu só queria que as respostas das dúvidas aparecessem e me fizessem crer que eu estava certa. Eu sempre estava certa, isso era fato. Não era um dia que eu estava reparando nas atitudes e nas pessoas, eu apenas estava vivendo ele, ou apenas estava presente nele. É engraçado o quanto a gente pode deixar de ver as coisas que vemos todos os dias, raramente elas se modificam, mas sempre há algo para notar. A minha nova agulha no palheiro não havia sido identificada ainda, e meu ponto de interrogação continuava no mesmo lugar. Eu levei um susto quando meu ponto de interrogação deu sinal de vida, eu acho que agora esta ficando melhor. É, ele ainda não havia esquecido de mim e isso não iria acabar agora, disso eu sabia, eu esperava isso. Meu ponto de interrogação estava cada vez mais interessante e doce, e se estivéssemos perto naquele momento, esqueceríamos de ficar constrangidos. Agora, só faltava uma parte, a que estava incompleta, eu estava com medo do que viria pela frente, essa agulha estava se misturando cada vez mais, se aproximando, eram passos lentos e mentes distantes. Isso era ... Eu quase disse difícil, mas isso me faria parecer uma vítima e não era eu quem iria sair mal dessa história, eu estava prestes a machucar alguém que eu não queria, eu sabia que no fundo o dano seria maior em mim. Afinal, eu sempre fui a rainha do drama. No mesmo dia a resposta que eu precisava saber para tudo se tornar ainda mais confuso e complicado chegou, eu já imaginava quem era ele, aquele que estaria entrando na minha vida novamente, correndo o risco de ser magoado outra vez. Ele chegou em um momento inoportuno, mas talvez fosse assim que devesse ser. Eu só teria que ter escolhas sem que tudo isso parecesse real, isso me deixava maluca. Eu estava perdida e confusa com tantos pensamentos batendo na parede do medo. Essa pressão existe, mas eu me recuso a me deixar levar por ela. Dessa vez eu só quero esperar, esperar que as coisas mudem e se encaixem, falta algumas peças desse quebra-cabeça, mas eu sei que tudo vai ser como deve ser. Eu sou uma pessoa tão podre, eu quero meu ponto de interrogação, eu já estava envolvida de mais para deixar que tudo acabasse agora, eu não havia aproveitado e nem sentido todas as coisas novas do meu novo quesito “amor”, faltava tanta coisa, eu nem sabia se “amor” era a palavra certa, pois é muito complexo. Eu devo ser realmente uma tempestade batendo no amanhecer, impedindo o dia de começar bem. Eu não quero que esse novo intruso da minha vida se perca, mas entre a dor e o nada, eu prefiro o nada. Eu estava como um anjo solitário, flutuando sobre a superfície da terra, rindo da delícia do porque eu podia voar, mas chorando de dor. Na verdade não é uma dúvida traiçoeira, eu sei o que eu quero, mas o meu quesito “amor” será sempre o meu ponto de interrogação, ele sempre será a minha dúvida eterna. O outro, era apenas uma ponta de dúvida, perdido em minha bagunça interna, tentando encontrar uma maneira de não passar tudo de novo, mas quanto mais ele tentava, mais na minha vida ele ameaçava chegar. Ninguém merece esse inferno particular. Eu só queria estar com o meu ponto de interrogação, meu êxtase como ele era pra mim agora, um vício profundo, ele era meu único êxtase. Eu poderia fazer o que bem entendesse, já que todos pensam que estou acabada mesmo, mas dar esse gostinho a quem quer que seja, ah, seria repugnante. Bem, existem pessoas que precisam ser salvas, mas eu nunca fui boa em confortar pessoas, o que é muito legal se você pensar bem no assunto. Ah sim, definitivamente eu estava pronta pra encarar isso, eu queria viver em paz depois de tudo o que passei. Quando eu finalmente penso estar esquecendo o medo de tentar de novo sem cair para longe, tudo parece me jogar como uma maré de acontecimentos duvidosos, me fazendo bater e cair, sem conseguir me manter em pé e continuar a correr, sim, eu estava correndo. Eu vou me manter firme, vou deixar estar, eu sei que não há chances de tentar com outra pessoa, afinal, eu já estava tentando com uma eu jamais meteria outro X na equação, eu não sou boa em cálculos, isso jamais me valeria um “A”. Eu estava ficando cada vez melhor nisso, em deixar as coisas acontecerem apenas dando um empurrãozinho para que o tombo não fosse grande. Dessa vez eu não vou cair. Eu estava tendo a minha dose de respostas, ela apenas estava sendo arrancada das sombras, assim eu enxergaria com clareza as minhas opções. Eu só quero que isso termine bem, esse não é um pedido difícil de se concordar, apesar de eu saber que esquecer os meus medos era muito mais difícil de dizer do que fazer, esse fato não iria tornar as coisas menos dolorosas. Mas porque eu simplesmente não fui embora? Oh, certo. Porque eu sou uma idiota.

sábado, 13 de junho de 2009


" São tantas as coisas que eu queria te falar e contar. E eu sigo fantasiando que você entende tudo e melhor que todo mundo. E isso acaba comigo mas, ao mesmo tempo, me tira um pouco da chatice burra e apática de sempre. E então, me vem a ideia de realmente te contar as coisas. E por isso escrevo ".

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quando acaba ?


Pessoas se foram, amores se acabaram, parcerias se desfizeram. Não que isso não aconteça com outras pessoas, acontece o tempo todo. A gente escuta histórias como essas no colégio, na rua, em festas... É fácil consolar, ou pelo menos achar que tudo está servindo para alguma coisa. Certas pessoas só soltam o "que pena", outras já se utilizam do clássico "se não foi, não era para ser", ou então "só o tempo pode curar". Quem já sofreu por alguém, um amor que se foi, uma pessoa que partiu, uma saudade de um tempo acabado, certamente já ouviu ou falou essa maldita frase e sabe o ódio que ela causa. Posso afirmar que o tempo é um remédio, mas é cheio de efeitos adversos e demora. Porém, infelizmente, é o único disponível no mercado. Técnicas alternativas são besteira quando se ainda tem alguém em mente. Há quem diga que obteve sucesso, mas então duvido que aquela pessoa em questão era tão importante, a ponto de conseguir ser substituída com tanta facilidade assim. O tempo é cruel com aqueles que necessitam de seus efeitos. Dias se tornam anos quando esperamos, anos se tornam dias quando não temos pressa. Depender do tempo para se ter aquele tipo de felicidade de volta é uma sentença injusta de sofrimento a médio e longo prazo, mas a esperança permanece fiel. A esperança de poder acordar e dormir sem agonia nenhuma, de não ter medo de encontrar aquela lembrança que possa trazer toda aquela dor de volta, aquele perfume, aquela música, enfim, todas aquelas coisas que lembram das fases não muito boas. E sim, poder encontrar aquela lembrança que é presente, de algo que de fato, você realmente possua, que não desperta mal nenhum. Mas quando o tempo passar...

terça-feira, 2 de junho de 2009


"Talvez por medo ou por coragem,eu não saberia dizer. O mundo virou do avesso do certo por não sei e eu não sabia. Tão certo o meu destino ia de encontro ao seu quando o mundo girou pra lá, mudou de órbita. Já não rodopiavam meus desejos em volta dos seus e o céu quase não brilhava. Tão longe que eu não pude perceber e deixei, mesmo, de olhar.
Talvez por descrença ou por acaso nossos mundos já não viriam a se encontrar".

sábado, 30 de maio de 2009

Awaiting the daytime


Eu só queria que já fosse amanhã. Quando eu abro a janela, abre-se uma nova porta. E, então, eu vejo que nem é tão ruim assim, que ainda tem aquilo que eu já tinha me esquecido. Lá, bem longe, ou bem aqui na altura dos meus joelhos, tem o sorriso grande que vem me dizer que tudo vai dar certo. Porque tudo vai, seja para onde for.
Eu só queria que já fosse amanhã porque hoje dói. Já sei, vou pensar em alguma coisa boa. São tantas, é só tirar essa nuvem negra da frente que elas surgem coloridas, cantando aquela música que eu achei que nunca mais fosse lembrar.
Eu só queria que já fosse amanhã porque o presente vai ser passado e o passado só vai servir para ser esquecido. O meu coração que agora está torcido, amanhã só vai ser amanhecido e toda essa angústia que estou sentindo vai ter ido embora junto com o pãozinho que sobrou. Vou passar um lápis preto, um batom bem vermelho. Meu primeiro bom dia vai trazer de volta toda a paixão que o último boa noite levou.
Eu só queria que fosse amanhã porque o amanhã sempre vêm com os acontecimentos reversos, os acontecimentos não-tristes, os acontecimentos nunca-mais. Por isso, vou desligar o abajur, puxar o lençol de margaridas e dormir. E, quando o amanhã chegar, vou varrer todo esse pó e jogar na caixinha dos apertos guardados. Eu sei (a vida já me ensinou) que, a cada vez que levanto a persiana, uma nova vida acorda na minha janela.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Tentativa frustrada


Não vou permitir ser ridícula, nem uma lágrima sequer, nem um segundo de olhar perdido no horizonte, nem uma nota triste no meu ouvido. Eu sei o quanto vai ser cansativo correr da dor, o quanto vai ser falso ignorar ela sentada no meu peito. Mas vou correr até minha última esquina. Vou burlar cada desesperada súplica do meu coração para que eu pare e sofra um pouquinho, um pouquinho que seja para passar.
Suor frio da corrida, sempre com sorriso duro no rosto e o medo de não ser nada daquilo que você me fez sentir que eu era.
E por que vendo tanto meu corpo e tão pouco minha alma? Porque quero ver você comprando o que realmente quer e não enganando querer para levar a promoção.
Cansei das promessas de compra e das devoluções gastas do meu corpo. Cansei de expor minha alma se no fim tudo acaba mesmo. Então tá aqui ó: peitinhos, coxas, barriga e o buraco que você tanto quer.
Leve de uma vez e me engane por alguns dias. Você é igual a todos os outros e todos os outros são: LIXO. O amor não existe, e, se existe, não dura pra sempre. E, se não dura pra sempre, não é amor. E nada dura pra sempre, logo então, o amor não existe.
Estou amarga com simplicidade, e isso é relaxante já que vivo cheia de complicações. A amargura é muito mais simples que a esperança. Estou triste do tamanho do buraco sem vida que você deixou em mim, uma concavidade sonhadora que ainda pulsa um desejo que ao mesmo tempo enoja.
Mas para não sentir dor eu vou jurar ao último ouvido do meu universo o quanto você é descartável. O quanto sua molecagem não permitiu nenhuma admiração de minha parte.
Para não sofrer não vou permitir minha cabeça no travesseiro antes do cansaço profundo e sem cérebro. Não vou permitir silêncios porque é aí que o meu fundo transborda e a tristeza pode me tomar sem saída. Eu vou continuar deixando a minha cabeça me martelar porque toda essa confusão é ainda menos assustadora do que a calmaria da verdade.
A verdade é a frieza do mundo, é a podridão dos desejos, são as mentiras que a gente inventa para os outros e acaba acreditando. A verdade é que mais cedo ou mais tarde você será traído, porque todo mundo tem medo de viver a entrega. A verdade é que ninguém se entrega porque ninguém se tem. A verdade é que não estamos aqui, estamos em algum lugar seguro vivendo nossas vidas medíocres. A verdade é que todo esse perfume é vergonha de nossa essência, todas essas marcas são vergonha do nosso corpo, todo esse charme despretensioso é vergonha de nossas fraquezas. A verdade é que nada é inteiro porque até o inteiro para ser todo precisa ter seu lado vazio. A verdade é que não dá para fugir da dor, e eu continuo correndo, correndo, correndo e não saindo do mesmo lugar.

Desamor ao egotismo.

Pra onde foi a minha inspiração? Cadê? Uma preguiça de acordar. Uma preguiça de tomar banho, escolher uma roupa, escolher entre bolo de chocolate e suco de laranja. Tudo parece ter o mesmo gosto falso de paliativos. De forte somente a preguiça de contar de tantas preguiças.
Da cartilha do sucesso, que manda estudar, amar o que se faz e se relacionar bem, apenas amei. Nem isso faço mais. Sou uma péssima aluna.
Tenho a impressão de ter chegado ao topo de uma montanha, mas ela era muito alta e afastada e ninguém me viu.
Em vez de sucesso sinto segundos desejáveis de suicídio, vontade de pular lá de cima da montanha com o dedo desejando um último foda-se ao mundo. Nem que seja para fazer barulho e sujar o chão dos equilibrados. Nem que seja para fazer falta.
Cadê o gosto intenso de fugir do mundo com um segredo fatal? Não existem segredos fatais: todo mundo come todo mundo por caça e infelicidade. Somos animais tristes e não seres loucos e apaixonados. Eu me enganei tanto com o ser humano que ando com preguiça de me entregar.
Ninguém tem coragem pra mudar nada, ou apenas é inteligente para saber que a rotina chega de um jeito ou de outro, não adianta se mover.
Pra quem faço falta e aonde me encaixo? Aonde sou útil e pra quem sou essencial? Pra onde vou e aonde descanso? Pra quem e por quem vivo?

quinta-feira, 21 de maio de 2009


Você já conseguiu alimentar um amor apenas com as mãos?
fechou seus olhos e confiou, apenas confiou ? Já jogou um punhado de brilho no ar ? Você já olhou assustado e disse, eu nao me importo?
É apenas a metade do ponto em que não tem mais como voltar
A ponta do iceberg, o sol antes do calor, o trovão antes do clarão, a respiração antes da frase, você já se sentiu assim ?
Você já odiou você mesmo por ficar no telefone? Sua vida inteira esperando por um anel para provar que não está sozinho, já foi tocado tão gentilmente que teve que chorar? Já convidou um estranho para entrar ?
Lá está você, sentado no jardim, me servindo café e me chamando de doce, você me chamou de doce
Já desejou uma noite sem fim? Laçou a lua e as estrelas e prendeu bem forte? Já ficou sem fôlego e perguntou a si mesmo: Poderá algum dia ser melhor que esta noite?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

auto-benévolo


"Calma, tudo está em calma, deixe que o beijo dure, deixe que o tempo cure, deixe que a alma tenha a mesma idade que a idade do céu..."

Suspensão do Sentido!


Hoje é o dia que eu quase posso tocar o silêncio,a casa vazia.
Só as coisas que você não quis, me fazem companhia,eu fico à vontade com a sua ausência, eu já me acostumei a esquecer.
Tudo que vai deixa o gosto, deixa as fotos.
Quanto tempo faz.
Deixa os dedos, deixa a memória, eu nem me lembro.
Salas e quartos somem sem deixar vestígio,seu rosto em pedaços misturado com o que não sobrou do que eu sentia, eu lembro dos filmes que eu nunca vi, passando sem parar em algum lugar.
Tudo que vai deixa o gosto, deixa as fotos.
Quanto tempo faz.
Deixa os dedos, deixa a memória eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos.
Quanto tempo faz...
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais...
Quanto tempo, eu já nem sei mais o que é meu nem quando, nem onde.

domingo, 17 de maio de 2009

É sempre na falta que vivo



Eu funciono assim, não sei se você já percebeu. Consigo não te amar, e isso significa passar ótimos dias em paz, quando te trato bem, quando te amo. O que sobra em mim, o que eu guardo no peito, é sempre o negativo do que expeli para o mundo. Por isso o e-mail, carinhoso, um jeito de te expulsar mais uma vez, porque é só isso que sei fazer quando o assunto é sentir além de mim. E quando te trato mal, são dias te amando aqui, nos espaços vazios que você jamais preencheria e que são absolutamente você. O mundo todo que não tem você é ainda mais você. E assim me relaciono. Com o risco de giz branco em torno do corpo que já foi levado do chão. Sempre me apaixono depois que acaba a paixão. Sempre namoro quando acaba o namoro. Só assim sei amar. E então te carrego no peito e em tudo, ao ir sozinha ou mal acompanhada ao cinema. E então janto com você e como bem e até bebo. E passamos sem perceber uma vida inteira. Só porque agora você se foi, é que sinto que você chegou de verdade. E assim namoramos tão bem e sou tão agradável. E é com você que vou até a esquina e o fim do mundo, porque posso tudo agora. Agora que não posso nada.
Daqui vejo milhares de pessoas e boas intenções e motivos pra ser feliz. Mas onde eu estou? Adivinhe? Estou em casa, sozinha, como se não houvesse nada. Como se tudo isso fosse cruel justamente por ser bom. O bom acaba. Mas isso aqui, o refúgio da ansiedade e da alegria, essas duas coisas do demônio, isso aqui é verdadeiro e é daqui que estou, na verdade, no meio de todas essas pessoas boas e os motivos pra ser feliz. É só daqui. Então, quero ir embora. Ir embora pra chegar logo. Porque enquanto estou é insuportável, mas depois, quieta, deitada, o mundo inteiro se encaixa aos poucos até eu pegar no sono e sentir a matéria de estar viva. Não evaporo mais pois estou me apertando até ficar quieta nessa caixinha minúscula que trago tão bem guardada apesar do desespero em ser aberta.
É sempre na falta que vivo. É sempre em cima da altura que não tenho que olho o mundo. E das coisas que eu não sei que falo melhor. E dos sentimentos que eu não poderia sentir que me abasteço pra ser alguma coisa além do que me faz mais uma. E da incapacidade de ser mais uma que me agarro, pra poder participar de algo e esquecer como é maluco tudo isso. É na alegria extremada que sinto o tamanho do sofrimento que posso aturar.
É a loucura que sai antes quando preciso rapidamente ser normal. É porrada que dou quando a mão vai rápida para um carinho urgente. É de onde não se pode estar que tenho saudades. É para o lugar do qual fugi que vou quando corro. É no lugar insuportável que fico quando descanso de algo que não aguentei. É na falta que vivo. O tempo todo sendo a mulher pra você que nem você quer. O tempo todo sendo a mulher que você não vê mais e só por isso, agora, te vejo o tempo todo. É te amando tão infinitamente que me liberto de gostar pelo menos um pouco de você.
Quando preciso de açúcar sinto ânsia só de ver doce. E na hora de ir embora, ganho o viço e a frescura de algo novo. Não lido bem com a fome, pois ela me sacia, me enche, de algo que me faz além do bicho. É do meu auge que caio feio. Na paz de fechar um arquivo que volto a pensar na página em branco e em tudo que não sou capaz. No fundo do gostosinho da alma mora o que dispara meu incômodo mais terrível. Quando tento ser homem, meu Deus, sou mais garota do que aquelas colegiais cheirando a floral com bola de basquete.
Você reclamava que eu não dizia seu nome e isso era só porque eu o estava dizendo o tempo todo. Meu cérebro martelava o som das suas referências e imprimia tanto você que eu precisava falar de mim daquele jeito pra tentar existir além do que eu me tornava. Você era tudo quando reclamava que eu andava estranha ao telefone, sem dar importância. Quando eu não parecia te ouvir, eu estava ouvindo suas milhares de vozes e tentando dar conta de gostar de tanta gente diferente que era gostar de você. Mas agora, assim, dizendo João, eu consigo continuar. Mas não uso a palavra anular porque seria dar rabisco aberto para as asas que não quero desenhar.
O tempo todo o abismo gigantesco quanto mais desço. O tempo todo a calma mais incrível nos momentos de real desespero. E o pânico do que é simples de resolver. E se não tem ninguém pra chegar é aí que verdadeiramente espero. E se não tem ninguém pra me tocar, sinto tesão em encostar no ar. Você não está e me olha como nunca. Você merecia ser amado assim, do jeito que acaba pra começar. Uma covardia só pra quem aguenta firme. Sempre no oco me preencho tanto que explodo. É no nada que está tudo aqui. E quando me perguntam de onde vem essa pressa, esse desespero, essa corrida, o sopro no coração, essa ânsia, a força, essa agressividade. De onde vem? Eu digo que vem de uma preguiça enorme. E tantas artimanhas e rezas bravas para permanecer? É só o mais completo desejo em acabar logo com tudo isso. Que tanto eu quero porque estou sempre pedindo socorro? Nada. E principalmente: nunca. E morrer de novo como faço todas as vezes que me sinto viva demais. E vai começar tudo de novo só porque acabou. Ponto final é tanta continuação que vira três pontos finais. Eu não aguento mais e nem toquei na vida ainda. Consigo ser vista de verdade só quando as pernas e todo o resto que me move imploram para eu desaparecer.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

coraçao que já se foi


E sabe, às vezes eu só queria congelar meu coração, fazer ele não sentir mais nada por ninguém, ou só sentir até ter a certeza de todo o amor que ele tem guardado pudesse ser correspondido de verdade, da forma como ele tem esperado a tanto tempo. Tudo bem, talvez eu esteja dramatizando demais. Talvez as pessoas tenham razão. Talvez seja melhor sofrer, mas sentir de alguma forma, porque não sentir deve ser bem pior. Mas eu não quero passar pela mesma situação outra vez e isso eu já deveria ter aprendido, afinal os erros servem única e exclusivamente para essa finalidade. Eu só sei que não devo esperar demais das pessoas. Só devemos cobrar aquilo o que cada um tem a capacidade de proporcionar. Sendo assim o erro é meu novamente e aí eu chego a real conclusão de que o melhor a se fazer é não esperar nada e ponto. Sem expectativas ou qualquer tipo de pressão as coisas fluem melhor e isso não é mais uma das coisas da minha cabeça porque de certa forma faz algum sentido. E eu tento, juro que tento, mas no fim eu acabo sempre fazendo besteira e quebrando a cabeça. Mas porque não deixar tudo rolar naturalmente, sem tantas esperanças? A teimosia sempre tem de ser maior e quando menos se espera, estou eu tentando levantar de mais um dos tombos da minha coleção. Eu só não quero ficar me iludindo, precipitando sentimentos que deveriam acontecer naturalmente e acabam só trazendo dores de cabeça e noites mal dormidas. Chegou a hora de perceber que o mundo não gira ao meu redor. Nem o mundo, nem as pessoas. Chegou a hora de parar de confundir tanto as coisas. Talvez se eu mudar, as coisas mudem também. Talvez o mundo não seja tão injusto assim, talvez eu só deva aprender melhor as lições que a vida tenta me ensinar.



segunda-feira, 4 de maio de 2009

A vida não pára...




Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma a vida não para. Enquanto o tempo acelera e pede pressa eu me recuso faço hora vou na valsa a vida é tão rara.
Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal eu finjo ter paciência. O mundo vai girando cada vez mais veloz a gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência.
Será que é tempo que lhe falta prá perceber? Será que temos esse tempo prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara, tão rara...

gritos internos


Eu estou me destacando na noite, tentando esconder a dor, estou indo para o lugar onde o amor e o bem-estar não custam nada, e a dor que você sente é um tipo diferente de dor.Eu estou indo para casa, de volta para o meu lugar onde seu amor sempre foi o suficiente para mim, eu não estou fugindo, não, eu acho que você me entendeu mal, eu não me arrependo dessa vida que escolhi para mim, mas esses lugares e esses rostos estão ficando velhos, as milhas estão ficando mais longas, quanto mais perto eu fico de você.Eu nunca fui a melhor para você, mas seu amor continua verdadeiro, e eu não sei por quê, você parece que sempre me dá outra chance.Então tenha cuidado com o que você deseja , porque você pode conseguir tudo, você pode conseguir tudo...e algo que você talvez não queira..

Gears


Perdão pela falta de jeito. Mas às vezes perco o jeito com as coisas. O mundo me parece vazio e eu decididamente não gosto de vazios. O tempo nos atropela, a vida nos leva sem cerimônia, o trabalho nos cansa e a gente se pergunta sem questionar: porquê? E a resposta não chega. O motoboy não chega. O amor da sua vida não chega. A gente não se basta. A felicidade não bate na porta, não existe delivery para a sorte. E passamos a vida tentando, querendo, sonhando, esperando, num gerúndio sem fim, sem charme e sem nenhuma certeza no final. Ah, pára tudo! Se é pra viver, vamos viver direito. Com conteúdo. Troque o verbo, mude a frase, inverta a culpa. O sujeito da oração é você. A história é sua, mãos a obra! Melhore aquele capítulo, jogue fora o que não cabe mais, embole a tristeza , o medo, aceite seus erros, reescreva-se. Republique-se. Reinvente-se. E transforme-se na melhor edição feita de você.